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Humanização pet
Autor: @CamboimRocha
Última atualização: 11 de Fevereiro de 2024.

TRATAR ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO COMO HUMANOS FAZ BEM?

 

INTRODUÇÃO

Você já se pegou conversando com seu pet como se ele fosse um filho? Dando um pedacinho do seu lanche favorito ou até mesmo reservando um lugarzinho especial na sua cama para ele? Calma, você não está sozinho(a)!

Os pets têm ganhado cada vez mais espaço nas famílias brasileiras, sendo tratados como verdadeiros membros da casa. Você já parou para pensar sobre o impacto que eles têm em sua vida? Será que tratar animais de estimação como humanos faz bem a eles? Hoje vamos explorar os benefícios e desafios da humanização dos pets, ajudando você a entender como cuidar do seu amigo de quatro patas da melhor forma possível.

 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO ATUALMENTE?

A relação entre humanos e seus animais de estimação mudou drasticamente. Nos últimos anos, uma tendência notável no Brasil e no mundo tem sido a humanização dos pets, onde cães, gatos e outros animais, que antes tinham funções como guarda ou controle de pragas, agora são tratados como verdadeiros membros das famílias.

A humanização de pets é um fenômeno crescente no Brasil e no mundo. Cada vez mais, as pessoas estão tratando seus animais de estimação como parte da família, oferecendo-lhes produtos e serviços especializados e de alta qualidade. Com a crescente conscientização sobre o bem-estar animal, vemos mais e mais pessoas adotando essa prática, seja vestindo seus pets, levando-os em salão de beleza, incluindo-os em celebrações familiares e até mesmo planos de saúde, como os do SaúdeMyPet.

Essa mudança cultural é impulsionada por fatores como o aumento de pessoas que optam por não ter filhos, a solidão urbana, a verticalização das cidades e a influência das redes sociais, que popularizaram perfis de pets com milhões de seguidores. Não é atoa que, só em 2024, o mercado pet nacional faturou mais de R$ 77 bilhões.

Hoje, 72% dos lares brasileiros têm um pet, totalizando mais de 160 milhões de pets registrados no país.

No entanto, esse movimento de humanização — que inclui desde festas de aniversário temáticas até viagens internacionais — levanta uma questão crucial: até que ponto esse estilo de vida beneficia ou prejudica a saúde física e mental dos animais?

 

O QUE É A HUMANIZAÇÃO DE PETS?

A humanização de pets é a prática de atribuir características humanas aos animais, como emoções complexas, necessidades sociais e até mesmo acessórios decorativos. Isso inclui comemorações de “petiversário”, consultas em “psicólogos” para animais e até mesmo a busca por “escolas” e “universidades” pet.

Ou seja, a humanização vai além dos cuidados básicos, pois envolvendo a inclusão dos pets em atividades sociais, oferecendo presentes, permitindo o convívio em ambientes internos da casa e, principalmente, tratando-os com afeto e consideração como se fossem filhos.

Enquanto alguns tutores veem isso como uma forma de demonstrar amor, alguns especialistas alertam que o excesso pode descaracterizar a natureza do animal. Por exemplo, cães são instintivamente territoriais e exploradores, mas quando estão em ambientes ultraprotegidos — sem contato com outros animais ou cheiros da rua —, podem desenvolver ansiedade e comportamentos compulsivos. A chave é entender que amor não significa impor nossos desejos, mas respeitar a essência da espécie.

 

COMO OS PETS INFLUENCIAM NO BEM-ESTAR DOS SERES HUMANOS?

Os animais de estimação são verdadeiros aliados na promoção do bem-estar humano. Eles têm o dom de nos fazer sorrir nos momentos mais difíceis, de nos incentivar a sair para caminhar e de nos oferecer um amor incondicional que aquece o coração.

A ciência já comprovou que a convivência com pets traz benefícios mensuráveis à saúde humana, como um menor risco de desenvolver depressão, graças à liberação de ocitocina, hormônio ligado ao vínculo afetivo. Além disso, idosos que cuidam de animais apresentam maior mobilidade e menor sensação de solidão, enquanto crianças desenvolvem empatia e responsabilidade.

 

IMPACTOS NA SAÚDE FÍSICA: QUANDO O CUIDADO VIRA RISCO

A humanização pode ter impactos positivos na saúde física dos animais, uma vez que tutores mais envolvidos tendem a monitorar e cuidar melhor da dieta, higiene e saúde geral de seus pets. Isso inclui a aquisição de planos de saúde que garantem acesso fácil e rápido a cuidados veterinários de qualidade.

No entanto, é essencial lembrar que os animais têm necessidades biológicas distintas e que a imposição de hábitos humanos pode ser prejudicial. Por exemplo, uma dieta baseada em alimentos humanos pode levar a problemas nutricionais e obesidade. Isso é particularmente preocupante quando cerca de 30% dos cães e gatos do Brasil estão acima do peso ideal.

O hábito de oferecer petiscos humanos — como pão, queijo ou até chocolate — é uma das causas, já que muitos tutores não sabem que esses alimentos são tóxicos para os animais. Outro risco é o sedentarismo decorrente do uso excessivo de carrinhos de passeio — em vez de caminhadas —, o que compromete a saúde cardiovascular de cães ativos, como labradores e border collies.

Por fim, o uso de roupas inadequadas, com tecidos sintéticos e apertados, que podem causar dermatites, especialmente em raças de pele sensível, como bulldogs e shar-peis.

 

IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL DOS PETS

Quando se trata de saúde mental, a humanização pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, a inclusão dos pets na vida familiar pode aumentar sua segurança e felicidade. Por outro, pode gerar ansiedade e estresse, especialmente se os animais forem privados de comportamentos naturais de sua espécie. A ansiedade de separação é um exemplo comum, ocorrendo quando os tutores estão tão presentes que o pet não sabe como lidar com a ausência deles em casa.

Animais excessivamente humanizados frequentemente desenvolvem distúrbios comportamentais. A dependência emocional, por exemplo, é comum em cães que dormem na cama dos tutores e não aprendem a lidar com a solidão. Gatos, por sua vez, podem se tornar agressivos quando vestidos com roupas que limitam seus movimentos naturais. A explicação é simples: privar um animal de seus instintos — como farejar, caçar ou marcar território — gera frustração e confusão.

 

OS BENEFÍCIOS NO DIA A DIA E O EQUILÍBRIO QUE FUNCIONA

Quando praticada com consciência, a humanização pode fortalecer o vínculo entre tutor(a) e pet. Estabelecer uma rotina de cuidados — como escovação diária ou brincadeiras interativas — não só previne doenças como cria momentos de conexão inesquecíveis.

Brinquedos que simulam caça, como arranhadores para gatos ou bolas recheáveis para cães, mantêm a mente dos animais ativa e reduzem a sensação de tédio. Além disso, a inclusão deles em atividades familiares, como viagens adaptadas às suas necessidades, promove bem-estar sem comprometer sua natureza.

Ter um animal de estimação em casa significa mais do que apenas companhia; é uma fonte diária de alegria e uma forma de combater o sedentarismo. Os cães, em particular, incentivam seus tutores a se exercitarem regularmente, seja através de caminhadas ao ar livres ou brincadeiras dentro de casa. Essa interação diária fortalece o vínculo e promove uma vida mais ativa e saudável para ambos.

 

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO COMO MEDICINA

A relação entre humanos e pets vai além do afeto: ela salva vidas.

Em hospitais, por exemplo, cães-terapeutas ajudam crianças a enfrentar procedimentos dolorosos, enquanto idosos em asilos mostram melhora cognitiva ao interagir com gatos, comprovando que os animais são aliados poderosos para a nossa saúde. Esses animais ajudam a melhorar o humor, a socialização e até mesmo a resposta do paciente ao tratamento médico.

 

FAZ MAL SER “PAI/MÃE DE PET”?

Não! Ser pai ou mãe de pet pode trazer benefícios para ambos, desde que haja um equilíbrio saudável. É importante lembrar que os animais de estimação têm necessidades específicas e precisam de cuidados adequados.

Um exemplo de erro comum é acreditar que um gato sente “ciúmes” de um novo bebê ou que um cão precisa de uma dieta vegetariana para ser “ético”. Essas interpretações ignoram a biologia animal. Outro problema é a superproteção, como impedir que um cachorro cheire outros animais durante passeios, o que limita sua socialização.

Ser tutor de um animal de estimação hoje significa navegar por um mar de percepções sociais complexas. Se por um lado existe uma crescente aceitação e celebração dessa relação, por outro lado ainda persistem julgamentos sobre o que seria “normal” ou “exagerado” no cuidado com animais.

Famílias e amigos nem sempre compreendem o nível de amor e dedicação que algumas pessoas têm por seus pets. Alguns veem como algo adorável, outros como comportamento excêntrico. O importante é manter o equilíbrio, respeitando os limites individuais e as características específicas de cada um.

 

JULGAMENTO E APOIO DA FAMÍLIA E AMIGOS

A humanização de pets divide opiniões. Enquanto alguns parentes criticam (“Você trata esse cachorro como um filho!”), comunidades online como o #PetLoversBrasil reúnem milhões de tutores que trocam dicas e experiências.

Nas redes sociais, a pressão por um “pet perfeito” — com roupas da moda ou truques complexos — também traz ansiedade nos tutores. A solução, segundo psicólogos, é focar no que realmente importa: a saúde e a felicidade do animal, não a aprovação alheia.

Nem sempre o círculo social entende a relação profunda entre tutores e pets. Muitos podem julgar a humanização como exagero ou futilidade. No entanto, é importante buscar apoio em comunidades e grupos que compartilhem dessa visão, além de educar amigos e familiares sobre os benefícios dessa relação.

A troca de experiências com outros tutores pode ser uma ótima forma de lidar com críticas e aprender mais sobre como melhorar a vida do seu pet. Grupos online e encontros em parques são excelentes para criar uma rede de apoio.

 

LADO POSITIVO E LADO NEGATIVO DA HUMANIZAÇÃO

A humanização trouxe avanços, como maior acesso a planos de saúde pet e conscientização sobre adoção responsável. No entanto, também alimentou práticas questionáveis, como a comercialização de produtos inúteis (sapatos para peixes ou perfumes para hamsters) e a medicalização excessiva de animais saudáveis. O equilíbrio está em priorizar cuidados baseados em evidências científicas, não em tendências de consumo.

LADO POSITIVO:

  • Aumento do vínculo afetivo: A humanização, quando praticada de forma consciente, intensifica a conexão emocional entre tutores e pets, criando laços ainda mais fortes e significativos.
  • Aumento da expectativa de vida: A preocupação em oferecer o melhor para o pet impulsiona os tutores a investirem em cuidados preventivos, alimentação de qualidade e consultas veterinárias regulares.
  • Promoção de momentos de alegria e descontração: A interação com os pets proporciona momentos únicos de diversão, afeto e companheirismo, enriquecendo a vida de ambos.

LADO NEGATIVO:

  • Negligenciar as necessidades específicas da espécie: A supervalorização de características humanas pode levar à negligência das necessidades naturais do animal, como a necessidade de explorar o ambiente, socializar com outros animais e expressar comportamentos típicos da sua espécie.
  • Desenvolver comportamentos inadequados: A superproteção e a falta de limites podem gerar problemas comportamentais nos pets, como ansiedade, agressividade, possessividade e dependência.
  • Dificultar a socialização: O isolamento e a priorização da interação com humanos podem dificultar a socialização dos pets com outros animais, prejudicando seu desenvolvimento social e emocional.
  • Causar problemas de saúde: A oferta de alimentos inadequados, a falta de exercícios físicos e a exposição a situações estressantes podem acarretar diversos problemas de saúde física e mental nos animais.

 

PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS

Muitos tutores, movidos por boas intenções, cometem equívocos sérios. Alimentar pets com comida humana é um deles: alimentos como alho, cebola e abacate, além das comidas ricas em açúcar, sal e gordura, são tóxicos para cães e gatos. Outro erro é usar medicamentos humanos sem orientação veterinária — a dipirona, por exemplo, pode ser fatal.

Por fim, a humanização estética, como tingir os pelos ou colocar unhas postiças, expõe os animais a químicos perigosos e situações estressantes.

 

PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE PODEM ACONTECER

A humanização pode levar a estresse, ansiedade, problemas de saúde e comportamento inadequado. Animais que não têm suas necessidades naturais atendidas podem desenvolver problemas como agressividade, medo excessivo e até doenças crônicas. Por isso, é essencial entender os limites dessa prática.

Além da obesidade e ansiedade, a humanização desequilibrada pode levar a:

  • Zoonoses: Doenças transmitidas por contato excessivo, como a Pasteurella, comum em beijos na boca de pets.
  • Cardiomiopatia dilatada (DCM): Condição cardíaca ligada a dietas grain-free mal formuladas, moda recente entre tutores.
  • Síndrome do Cão Pequeno: Comportamento agressivo em raças mimadas em excesso, como chihuahuas e poodles toy.
  • Isolamento Social e Dificuldades de Adaptação: A excessiva priorização da interação com humanos em detrimento do contato com outros animais pode resultar em dificuldades de socialização, medo e até agressividade quando o pet se encontra em ambientes com outros animais.

 

É POSSÍVEL ENCONTRAR UM EQUILÍBRIO?

Sim! O equilíbrio está em oferecer amor e cuidado, respeitando a natureza do animal. Entenda as necessidades específicas do seu pet e busque orientação de veterinários e especialistas em comportamento animal.

Lembre-se de que o maior presente que você pode dar ao seu pet é uma vida saudável, feliz e respeitosa. Isso inclui alimentação adequada, estimulação natural, cuidados preventivos e amor consciente: Presentear o pet com brinquedos interativos, não com roupas desconfortáveis.

DICAS:

  1. Estabeleça limites claros: Defina regras e rotinas para evitar confusão.
  2. Respeite as necessidades dos pets: Forneça alimentação, exercícios e cuidados adequados.
  3. Busque orientação de profissionais: Consulte veterinários e treinadores para obter conselhos.
  4. Mantenha uma rotina equilibrada: Evite excessos e garantia tempo de descanso.
  5. Aprenda a dizer “não”: Evite superproteção e indulgência excessiva.
  6. Invista em enriquecimento ambiental: Ofereça um ambiente estimulante e seguro para o seu pet, com brinquedos e outros recursos que permitam que ele expresse seus comportamentos instintivos.
  7. Priorize o bem-estar animal acima de tudo: Lembre-se sempre que o bem-estar do seu pet deve ser a prioridade máxima. Avalie se as suas ações estão realmente beneficiando o animal ou se estão apenas satisfazendo suas próprias necessidades emocionais.

 

CONCLUSÃO

Humanizar pets não é errado, mas deve ser guiado pelo respeito à sua essência. Ela pode trazer benefícios significativos para todas as partes, desde que haja um equilíbrio saudável. É importante lembrar que os pets têm necessidades específicas e precisam de cuidados adequados.

A humanização de pets é uma faca de dois gumes. Quando bem equilibrada, pode enriquecer a vida de tutores e animais de maneira extraordinária. No entanto, é essencial que os donos se eduquem sobre as necessidades de seus pets e busquem sempre o aconselhamento de profissionais da saúde animal para garantir que o amor que oferecem seja também o mais saudável possível.

No SaúdeMyPet, compreendemos profundamente a importância do vínculo especial que une você ao seu pet e acreditamos que a humanização, quando praticada com consciência e equilíbrio, pode fortalecer ainda mais essa relação.

Por isso, oferecemos planos de saúde abrangentes e personalizados, elaborados para garantir o bem-estar integral e a qualidade de vida do seu companheiro peludo, permitindo que você demonstre todo o seu amor de forma responsável. Afinal, um pet saudável não é aquele que veste grifes, mas o que vive plenamente sua natureza, com vitalidade e alegria, ao lado do seu humano favorito.

Nossos planos oferecem cobertura para consultas, exames, internações, cirurgias e outros procedimentos, garantindo que seu pet receba os melhores cuidados veterinários sempre que precisar. Conosco, você tem a tranquilidade de saber que seu melhor amigo está protegido e que você pode oferecer a ele o melhor tratamento possível, sem comprometer o seu orçamento.

3 Comments

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